“A dor que carrego do meu pai é o abandono, um dia ele separou da minha mãe e de mim. Gostaria de curar esse vazio, esse buraco. De não ter nem história pra contar, somente um vazio. Que até pouco tempo atrás eu me culpava dele ter me abandonado, achava que não era boa o suficiente…”

“Cresci e não lembro de um beijo que meu pai tenha me dado. Sua ausência emocional deixou um vácuo em minha vida. Casei, divorciei. Estou em outro relacionamento e nunca fui feliz nesse quesito. Não amo e não me sinto amada. Por mais que eu entenda que ele deu o melhor que ele foi capaz, não resolve o vazio existente.”

“As feridas paternas que ficaram foram devido a distância emocional e problemas com álcool. Mas ele é doce e incrível. Um coração enorme e bom.  Hoje eu entendo que na verdade as circunstâncias da vida não deram ao meu pai a oportunidade de ser meu pai… Piorou ainda mais quando a distância também se tornou geográfica. Enfim, meu pai me ama e eu também o amo muito. Mas minha criança interior tem muitas feridas paternas.”

“André, meu pai era alcoólatra e viciado em jogos de aposta. Passei fome na minha infância quando era casado com minha mãe e depois só piorou na separação, eu devia ter uns 5 anos. Ele nunca ajudava, se precisasse dele, ele falava: não tenho que sustentar vagabundo nenhum.”